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A cirurgia robótica no tratamento do câncer de próstata

A cirurgia robótica vem sendo utilizada como forma de tratamento para o câncer de próstata há algumas décadas.

A próstata é uma glândula que apenas os homens têm, e faz parte do seu sistema reprodutor. Ela produz boa parte do líquido seminal, enquanto a vesícula seminal produz a outra parte. Os testículos produzem os espermatozoides, que transitam pelos ductos deferentes até a próstata, onde são misturados ao sêmen. A parte do líquido seminal que foi produzida pela próstata tem a função de nutrir e fortalecer os espermatozoides, dando a eles melhores condições de sobreviverem até a fecundação do óvulo (já no organismo feminino).

Os tratamentos cirúrgicos para o câncer de próstata vêm evoluindo, até chegarmos na cirurgia robótica.

“Mas como o robô faz uma cirurgia?”

Naturalmente, o nome “cirurgia robótica” pode dar a entender que é o robô quem executa a cirurgia, mas não é assim. Quem analisa, toma as decisões necessárias e as executa é o médico cirurgião, enquanto o robô é apenas a sua ferramenta de trabalho. Uma excelente ferramenta, diga-se de passagem, mas que não substitui o elemento humano, antes o auxilia. Por isso, a habilidade e experiência do profissional fazem toda a diferença no procedimento.

Ao contrário das cirurgias abertas, que exigem grandes cortes no paciente, classifica-se a cirurgia robótica como um procedimento minimamente invasivo. Ou seja, ela necessita de cortes mínimos, de cerca de 0,5-0,8 centímetros. É o tamanho de um arranhão causado por um espinho no seu jardim. Por se tratar de um corte tão pequeno, a recuperação do paciente é muito mais simples que nos casos de cirurgias abertas. O sangramento é menor, a cicatrização é mais veloz, e o risco de infecções diminui consideravelmente. Além disso, o período de internação do paciente se torna mais curto, e ele poderá retomar suas atividades cotidianas em menos tempo.

Como acontece a cirurgia robótica?

Por esse pequeno corte que mencionei, inserem-se no paciente quatro braços robóticos. Três deles servem para o transporte dos pequeníssimos instrumentos que serão utilizados na cirurgia. E o último leva uma microcâmera, que dará ao médico uma visão clara e ampliada do interior do paciente, permitindo uma atuação focada e segura.

Além disso, em razão de a cirurgia da próstata ser um procedimento longo e delicado, o cansaço do médico pode ocasionar tremores em suas mãos. Na cirurgia robótica, o robô neutraliza esses possíveis tremores, além de tornar o procedimento menos exaustivo para o médico e para o paciente.

Se você recebeu um diagnóstico de câncer de próstata, converse com o seu urologista sobre as indicações para a cirurgia robótica.

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