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Desejo sexual fraco: algum medicamento causa esse efeito?

O desejo sexual, também chamado libido, varia de pessoa para pessoa. Nos homens, costuma oscilar durante a vida e isso é natural. Fatores externos como estresse, ansiedade e fadiga têm grande influência. Mas o que iremos tratar neste artigo é sobre a possível influência de certos medicamentos sobre a libido masculina.

Alguns fatores que diminuem a libido

À medida que o homem envelhece, existe a tendência de que o seu desejo sexual diminua. Entretanto, uma libido permanentemente baixa pode dificultar a vida do casal, causando problemas conjugais. Diversas razões podem ocasionar esse problema:

  • experiências sexuais traumáticas na infância;
  • fatores psicológicos como depressão e ansiedade;
  • problemas de relacionamento;
  • doença renal crônica;
  • supressão de pensamentos sexuais.

Além disso, muitas vezes a libido diminui após anos de desejo sexual normal. Vamos entender um pouco mais sobre esse aspecto do organismo do homem.

Como acontece o desejo sexual

O principal hormônio masculino é a testosterona. Ela faz com que os órgãos reprodutivos se desenvolvam e promove o comportamento sexual e as ereções. Além disso, a testosterona é também responsável pelas características secundárias da puberdade, como a voz mais grave e o crescimento de pelos no corpo e na face. A maior parte desse hormônio é produzida pelos testículos. No entanto, as glândulas adrenais, que ficam acima dos rins, também produzem um pouco de testosterona, em homens e mulheres.

Dessa forma, um dos grandes responsáveis pela diminuição da libido é o baixo nível de testosterona no organismo. Esse hormônio pode ser afetado por algumas medicações.

Medicações que podem influenciar o desejo sexual masculino

  • Anti-histamínicos: são medicamentos para controle de alergias e coceiras. Um de seus efeitos colaterais é o sono ou a sensação de “moleza”, que diminuem a disposição para o ato sexual. Então, uma das formas de diminuir esses efeitos é fazer uso dessas medicações no período da manhã, em vez de à tarde ou à noite;
  • Anticonvulsivantes: esses medicamentos são usados para tratar a epilepsia. Entretanto, causam o aumento da produção do hormônio prolactina, que reduz o desejo sexual. Eles também diminuem a atividade de alguns grupos neuronais, responsáveis por mandar mensagens do cérebro ao organismo para promover as ereções;
  • Diuréticos: eles reduzem a quantidade de água e sal no organismo. Além disso, por causarem uma diminuição na circulação do sangue para o pênis, podem prejudicar a capacidade erétil;
  • Antidepressivos: atuam aumentando os níveis de serotonina, o hormônio da felicidade. Como consequência, diminuem a libido, prejudicando, assim, o orgasmo e a ejaculação;
  • Anti-hipertensivos: esse medicamentos podem prejudicar a vida sexual das mulheres, mas prejudicam mais ainda a dos homens, pois podem causar disfunção erétil;
  • Analgésicos opioides: utilizados no tratamento para dores fortes. Agindo nos receptores do cérebro, da medula espinhal, do intestino e de outras partes do corpo, eles aumentam a tolerância à dor. Todavia reduzem significativamente os níveis de testosterona.

E então, o que fazer?

Se você faz uso de algum desses medicamentos e está percebendo uma redução no seu desejo sexual, o que você precisa fazer? Interromper por conta o uso das medicações nunca é uma opção. Não se esqueça disso! O ideal é sempre consultar o seu urologista e o médico que receitou as medicações e relatar os seus sintomas. Somente os médicos poderão avaliar corretamente o seu caso e verificar se é preciso alterar alguma dosagem ou entrar com a reposição hormonal, por exemplo.

Você não precisa conviver com o baixo desejo sexual como se não houvesse solução para ele.

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