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Ondas de choque para tratar os cálculos renais: quais os benefícios?

O uso de ondas de choque para tratar os cálculos renais foi a segunda estratégia desenvolvida para sanar esse problema. A LECO – Litotripsia por Ondas de Choque surgiu na década de 80. Até então, a única forma de tratar essa doença, conhecida popularmente como pedras nos rins, eram as cirurgias convencionais, com grandes incisões no corpo do paciente, grande risco de sangramento, longos períodos de internação e complicada recuperação.

Por isso, com o advento dessa técnica, ela tornou-se o único tratamento de baixa agressividade capaz de solucionar os temidos cálculos renais.

Para entender um pouco mais…

Os cálculos renais são cristais que se formam no organismo, que podem se acumular em qualquer parte do sistema urinário, seja na uretra, ureter, bexiga ou rins. Causam dores intensas, quase insuportáveis, que costumam começar nas costas e se irradiar para o abdômen. Além disso, podem apresentar outros sintomas:

náuseas e vômitos;
suspensão ou diminuição do fluxo urinário;
infecções urinárias;
necessidade de urinar com mais frequência;
sangue na urina.
Não há dúvidas de que se trata de uma doença altamente desconfortável. Por isso, grande parte da população a teme. E não se trata de um medo sem fundamento, pois cerca de 10 a 12% das pessoas desenvolvem pedras nos rins em algum momento da vida.

Opções de tratamento

Atualmente, existem diversas opções como o uso de medicamentos analgésicos e anti-inflamatórios, cirurgia percutânea, cirurgia endoscópica, ureteroscopia e a Litotripsia (ondas de choque).

A litotripsia consiste em aplicar uma energia em direção ao cálculo, localizado por RX ou por ultrassonografia. Essa energia fragmenta o cálculo renal. Dessa forma, o corpo consegue expulsar as pedras mais facilmente, sem a necessidade de uma intervenção cirúrgica. O procedimento acontece no consultório, sem anestesia, e tem melhores resultados quando as pedras são menos duras e quando se localizam mais perto da pele.

O paciente recebe uma analgesia ou sedação leve, e não precisa internar. Ao deitar-se na maca, coloca-se a fonte de energia o mais próximo possível da área onde está o cálculo. Então, inicia-se uma longa série de disparos, as ondas de choque, com um progressivo aumento de intensidade. O procedimento costuma durar em torno de uma hora, e o paciente é liberado para repouso domiciliar.

No mesmo dia do procedimento, o paciente deverá ficar atento a possíveis sinais de infecção no trato urinário, como febre e dores muito fortes e de difícil controle. No entanto, sangue na urina e dores moderadas são normais.

E quem pode receber tratamento com ondas de choque?

Quando essa técnica surgiu, tornou-se a opção para todos os tipos de cálculos renais em quaisquer pacientes. No entanto, com o tempo, se pode verificar que alguns grupos de pacientes respondem melhor a esse tratamento, enquanto para outros outra técnica é mais recomendável.

A litotripsia por ondas de choque é muito eficaz em crianças, por exemplo, mesmo que, com frequência, precisem de anestesia geral. Entretanto, gestantes, pacientes com alterações anatômicas no trato urinário, alterações de coagulação ou infecção ativa respondem melhor a outras intervenções.

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