Tratamentos

CÂNCER DE PRÓSTATA

O câncer de próstata (CaP) é o tumor mais frequente do homem – com exceção do câncer de pele não melanoma. Sua incidência nos últimos anos gira em torno de 68 000 casos/ano. Devido a sua importância, diversas sociedades de urologia recomendam o seu rastreamento, pois um diagnóstico precoce permite taxas de cura próximas a 90%.
A doença acomete homens, principalmente após os 50 anos de idade – embora possa atingir também pessoas mais jovens. No início, o câncer de próstata é assintomático, daí a importância do rastreamento. Em casos mais avançados, o paciente pode apresentar dificuldade para urinar, sangramento, dor óssea, perda de peso e alteração da micção.

QUEM E COMO RASTREAR?

Os principais fatores de risco para o câncer de próstata são: idade, etnia e histórico familiar. Portanto, o rastreamento deve ser de rotina para os seguintes pacientes:

– Acima dos 50 anos de idade
– Raça negra acima dos 45 anos
– Homens acima de 45 anos com história familiar de CaP

O rastreamento consiste na combinação de dois exames:

Dosagem de PSA: exame de sangue associado a alterações da próstata

Toque retal: palpação da próstata para analisar se há nódulos ou tecidos endurecidos. O toque é rápido e totalmente indolor.

Uma vez confirmado o diagnóstico, pode ser necessária a realização de exames complementares, como tomografia computadorizada, ressonância magnética e cintilografia óssea e PET CT (para verificar se os ossos foram atingidos).

COMO TRATAR

Uma vez confirmado o diagnóstico do câncer de próstata, devemos discutir com o paciente as opções de tratamento. De acordo com cada caso, pode ser indicado:

* Vigilância ativa
Em casos de doenças em estágios iniciais, de acordo com critérios estabelecidos, é realizado apenas o monitoramento da doença com exames seriados. No caso de progressão ou desejo do paciente, realiza-se o tratamento definitivo.

* Cirurgia – Prostatovesiculectomia radical
Essa cirurgia consiste na retirada total da próstata e vesículas seminais, no intuito de erradicar completamente a doença. Esse tratamento possui altas taxas de sucesso e baixa morbidade. A técnica de realização pode ser aberta, videolaparoscópica ou robótica. Atualmente, a cirurgia com auxílio de robô vem ganhando muita força, pois apresenta algumas vantagens, como recuperação precoce com menor tempo de internamento, menor sangramento e menos dor. Veja maiores informações sobre cirurgia robótica.

* Radioterapia com ou sem hormonioterapia
Através da utilização de raios de alta energia é possível tratar o câncer. Existem diversos tipos de tratamentos com radioterapia, sendo cada um recomendado de acordo com as características da doença e de cada paciente.

* Hormonioterapia
Em casos mais avançados de doença utiliza-se o bloqueio hormonal para reduzir o crescimento da doença, em determinadas situações podemos lançar mão de quimioterapia concomitante.

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