Definimos como Disfunção Erétil (D.E) a incapacidade persistente em obter e manter uma ereção suficiente para permitir uma relação sexual satisfatória. Embora o problema se torne mais comum à medida que os homens envelhecem, ele pode ser provocado por vários fatores.
Dentre os fatores, citamos os psicológicos, hormonais, vasculares, neurológicos e anatômicos. A junção de um ou mais desses fatores pode levar ao aparecimento dessa condição.
Diante desses pacientes, devemos sempre investigar as possíveis causas associadas, pois o tratamento ideal é a reversão do problema que originou a D.E. Além disso, é importante uma avaliação da saúde cardiovascular, pois a impotência sexual pode ser um marcador de doença cardíaca silenciosa.

De acordo com essa avaliação, devemos definir o melhor tratamento caso a caso. Para todos os pacientes iniciamos com orientações de mudança de estilo de vida: dieta balanceada e saudável, atividade física regular e controle das doenças crônicas.

Tratamento

Redução de peso, parar de fumar e de usar drogas ou consumir bebidas alcoólicas também são essenciais.
Quanto às formas de tratamento ativo, dispomos de diversas opções, que são indicadas caso a caso:

• Medicamentos orais;
• Terapia a vácuo;
• Injeção peniana intracavernosa;

Além desses tratamentos, casos em que persiste a disfunção grave mesmo após tratamento com remédios ou quando não é possível utilizar medicamentos, podemos realizar o implante de prótese peniana.

A cirurgia de prótese é realizada em centro cirúrgico, com alta hospitalar no mesmo dia ou no dia seguinte. Quando bem indicada e em mãos experientes, esse procedimento resulta em altas taxas de sucesso e satisfação. No Brasil dispomos de próteses semi-rígidas e infláveis de 2 e 3 volumes.

Cada tipo de prótese tem sua indicação específica, devendo o paciente ser orientado sobre o funcionamento, riscos e benefícios de cada uma delas antes da cirurgia.